quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Quadriciclos circulam livremente na areia da praia


Em Maraú é assim: quadricíclos trafegam livremente. Cabe ao banhista ter atenção redobrada na hora de caminhar ou tomar banho de sol. As marcas de pneus estão por todos os lados. O Departamento Estadual de Trânsito (Detran) e a Companhia de Policiamento não fazem blitiz, e os usuários ignoram a fiscalização... e o problema persiste. Além de trafegarem na área de banhistas, proprietários e locatários de quadriciclos cometem outros abusos. Óntem pela manhã, quatro pessoas ao mesmo tempo,incluindo um bebê de colo, passeavam no mesmo quadricíclo, que era conduzido por uma adolescente. A legislação de trânsito considera o quadriciclo um implemento agrícola, que deve ser usado somente em área privada. De acordo com os turístas, não dá para o banhista se sentir seguro com essa situação. O movimento é muito intenso, principalmente nos feriados. A gente não se sente seguro, porque os quadriciclos são conduzidos por crianças e até pessoas alcoolizadas. O ideal seria destinar uma área para esse tipo de diversão, garantindo o espaço exclusivo do banhista. Tipo um " quadriciclodromo ". Ocorre uma inversão de valores em meio às irregularidades, o banhista é quem tem de se preocupar em respeitar o espaço dos quadriciclos. As pessoas já ouviram várias histórias de acidentes e, por isso, não se sentem seguras. Eles vão continuar desrespeitando a lei. É um problema de educação. Além disso, algumas pessoas se arriscam a fazer manobras e ainda dirigir em alta velocidade, isso tira o sossego e a liberdade do banhista. Praia é para se divertir e não pra ficar preocupado se vem ou não um veículo. A presença de quadriciclo na área de banhistas é falta de educação, falta de conciência e respeito ao próximo e isto inclui: - nós os moradores, trabalhadores e proprietároios que queremos que os turistas voltem.

O jornal O Voluntário,
pede encarecidamente ao Departamento de polícia do município de Maraú que, fiscalize apenas a habilitação...
à comunidade agradece.


Foi formalizada denúncia pela Associação de Moradores de BG, junto ao juiz da Comarca de Maraú e protocolado no Comando da Polícia Militar, responsável pelo trânsito.
Se fosse triciclo, poderiam fazer algo, lembram?

7 comentários:

Redação Guia de Maraú disse...

Enviaram a me esta frase,

“O que mais preocupa não é o grito dos violentos,
nem dos corruptos, nem dos desonestos, nem dos sem ética.
O que mais preocupa é o silêncio dos bons”
[Martin Luther King]

Barra Grande, Diário de Um Louco disse...

Muito bem postado e ilustrado. Gostaria de contribuir com a informação que foi enviado documento ao Exmo.Juiz da Comarca de Maraú, assim como ao Comando do Batalhão da PM denunciando e pedindo providências urgentes a respeito do problema.Esse documento está à disposição para ser postado nesse blog se assim a redação do Voluntário quiser.

Anônimo disse...

A coisa é difícil. Para empurrar com a barriga a solução de um problema de ordem pública de alta periculosidade, resolveram focar o problema na legislação inexistente para quadriciclos. Com toda a propriedade, um policial informa que há para triciclos, para quadriciclos não. Deus, haja paciência. Qual a diferença entre a quantidade de pneus se o Código Nacional de Trânsito não deixa qq dúvida quanto a condução de veículos motorizados por menores de idade ser ilegal por motivos óbvios. Qual a relevância se são 3 ou 4 pneus?Direção perigosa também é passível de repressão para resguardar a vida. Só pode ser brincadeira um argumento desses. Que mundo é esse aqui afinal?

Anônimo disse...

O dia em que um filho de politico morrer com o pescoço cortado em um arrame farpado, eles vão fazer algo.
Aí todas as leis que não existem, existirá, e irá cair nas costa do dono do quadriciclo e do BOSTA DO PREFEITO PITA, é só esperar.

Anônimo disse...

Recebi com grande pesar e preocupação a notícia de que foram adquiridos mais 70 quadriciclos . É uma verdadeira temeridade. O problema não é a aquisição de quadriciclos, quando ele é de uso do dono, que sai pra fazer alguma coisa e volta pra casa. O problema é o cara que enquanto não gasta a diária, atormenta a vida do morador, pra baixo e pra cima feito um abestalhado, poluindo o ar, tirando o sossego das pessoas. Tá difícil. Até alguém ter um dia de fúria. Até quando essa baderna vai continuar? Que desgraça ter uma administração de tão baixo nível, de comprometimento zero com o trabalho, de ausência tão cara de pau. Estão vendo acabarem com o lugar e os infelizes parecem feitos de pedra. Que tragédia é a ignorância. Que tragédia quando ainda se tem que viver embaixo das regras da raia miúda, que além de incompetente, é mal intencionada e insensível aos apelos da sociedade. Malditos sejam.

Anônimo disse...

O Resort Kiaroa pode muito bem informar a seus ilustres hóspedes que andar na praia de veículo motorizado é proibido, mesmo que seja para puxar o saco de . Hebe Camargo, que sem culpa alguma vai na garupa do exibido que chega achando que pode tudo. Não pode não. Dinheiro compra casa, com pra avião, compra algumas pessoas, depois disso não compra mais nada: compra confusão. E conheço gente que não tá nem aí pra confusão, não tá nem aúi pra quanto fulano ou beltrano traz no bolso. Portanto, seria simpático por parte dos empresários educarem seus hóspedes, do mesmo jeito que são educados pelo resto do mundo por onde passa, e ajudar a combater a baderna. Se prevalecer dela é pobreza de espírito, oportunismo, coisa que só combina com gente grosseira, desrespeitosa e brega. Dinheiro não compra berço.

Anônimo disse...

Pela primeira vez em toda a história desse município teremos um candidato a altura das pessoas que prezam seu patrimônio e que sabem que sua preservação está ligada à saúde do meio ambiente e a qualidade de vida. Pela primeira vez teremos alguém que não prioriza a baderna e que acredita que ordem sim, essa traz progresso. Pela primeira vez na história desse município e pela última vez, teremos a chance de mudar o rumo catastrófico pelo qual ora transitamos. Convencer aqueles que se acostumaram e optaram por esse modelo é que vai ser o problema. Uma parte desse país acredita que quem sabe menos, manda mais. Tá na hora de mudar o rumo dessas odiosa prosa.